
Jill Lawson
Pianista
Pianista de nacionalidade luso-americana, nasceu no México em 1974 e cresceu na Bélgica, residindo atualmente em Portugal.
Entre os numerosos prémios e distinções que obteve em competições nacionais e internacionais, destacam-se o 2º. prémio no prestigiado Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta (Macau, 1997), 4º. prémio no Concurso Internacional Schubert (Dortmund, 2001), finalista do Concurso Internacional de Piano de Andorra (2001), 1º. prémio Concurso Cidade da Covilhã (2001), 2º. prémio Concurso de Interpretação do Estoril (2001), finalista da Classical Fellowship Awards da American Pianists Association (2003).
Começou a estudar piano aos 8 anos em Antuérpia, com Heidi Hendrickx e Levente Kende, mais tarde em Fiesole, Itália, com Maria Tipo, e em Amesterdão, onde estudou com Jan Wijn, tendo obtido as mais elevadas classificações e distinções em prestigiadas escolas, como o Conservatório Real de Antuérpia, a Chapelle Musicale Reine Elisabeth (Bruxelas) e o Conservatório de Amesterdão. Obteve o Diploma de Pós-Graduação em Piano (2000) e concluiu o Mestrado em Música de Câmara no Peabody Institute em Baltimore (EUA, 2004) enquanto discípula de Leon Fleisher e Ellen Mack.
Frequentou várias masterclasses com diversos pianistas, entre os quais Dimitri Bashkirov, Vladimir Viardo, Vitaly Margulis, Sequeira Costa, Helena Sá e Costa e Gyorgy Sebok. Participou no documentário premiado de Roel van Dalen Een hartstochtelijk Les (2001) durante um workshop em Belgais com Maria João Pires.
Como solista, deu inúmeros recitais e tocou com orquestras de renome na Europa, Estados Unidos e Ásia. Manteve uma intensa atividade no domínio da música de câmara, tendo colaborado com Ilya Grubert, Artur Pizarro, Eleonora Karpukhova, Pavel Gomziakov, David Cohen, Carlos Damas, o bandoneonista Martin Sued e a soprano Elisabete Matos. Forma o duo Lawson&Lawson com o irmão Eliot Lawson, violinista, e integra desde 2021 o MPQ Quarteto de Cascais.
Foi docente na Escola Superior de Artes Aplicadas, em Castelo Branco (entre 2008 e 2024), e coordenadora da classe de Piano na Escola de Música do Colégio Moderno, em Lisboa (desde 2014). Tem integrado júris de concursos, orientado masterclasses e os seus alunos têm conquistados importantes prémios nos mais relevantes concursos nacionais e internacionais. Colaborou nas coreografias Impromptus de Sasha Waltz/CNB(Lisboa, 2018) e A Mesa Verde de Kurt Jooss com CNB (Lisboa, 2021).
Gravou para a editora Brilliant Classics a Obra Completa de Música de Câmara de António Fragoso (2011) e de Frederico de Freitas (2015) e as Sonatas para violino e piano de Paul Hindemith (2012). Gravou os Estudos Sinfónicos Op. 13 de Robert Schumann para a Fundação Internacional Vianna da Motta. Mais recentemente, gravou a Integral de Música de Câmara Vol. 2 de Joly Braga Santos (Toccata Classics, 2020).

Alexandra Tirsu
Violinista
*3º Prémio e Prémio do Público na prestigiada Competição ARD de 2021*, a jovem violinista moldava Alexandra Tirsu, que concluiu os seus estudos de licenciatura com Pavel Vernikov em Viena e Janine Jansen em Sion, é uma artista em rápida ascensão internacional e reconhecida como uma das principais violinistas da sua geração.
Laureada na Competição Internacional de Música de Seul em 2018 e na Competição Internacional de Osaka em 2014, as suas atuações têm sido aclamadas pela crítica e em publicações, tais como The Strad, Classical Music Magazine, Süddeutsche Zeitung, entre outras.
Na temporada 2022/23, colaborou com Sol Gabetta, Patricia Kopatchinskaja, Kirill Troussov, Ioana Cristina Goicea e Richard Galliano, além de ter atuado com orquestras como a London Symphony, Bavarian Radio Symphony, Munich Chamber Orchestra, Kiev Virtuosi Orchestra, Filarmónica de Pilsen, Filarmónica Arthur Rubinstein (com re-convite imediato), a Orquesta Filarmónica Marchigiana, a Incheon Philharmonic e a Orquesta Vigo 430. Participou também em festivais como o Solsberg Festival, Crans Montana Classics Festival e o Sion Music Festival.
A temporada 2023/24 levará Alexandra a Seul, Coreia, onde fará a sua estreia com a renomada Korean Chamber Orchestra e na Residence Hall, assim como a estreia na Isar Philharmonie (Munique) com a Orquestra Juvenil da Baviera, interpretando o Concerto para Violino de Britten, e no Ateneu Romeno (Bucareste), além de outras salas em que já atuou em temporadas anteriores, incluindo a Konzerthaus de Viena, a Filarmónica de Berlim, a Herkules Saal e o Prinzregententheater em Munique, a Elbphilharmonie e Laeiszhalle de Hamburgo, o Seoul Arts Center, o Shanghai Oriental Arts Center e a Sala de Concertos de Pequim.
Alexandra já atuou sob a batuta de maestros como Semyon Bychkov, Ronald Zollman, Gabriel Bebeselea e Dmitri Jurowsky, entre outros, e colaborou com músicos como Ivry Gitlis, Michael Guttman, Daishin Kashimoto, Alexander Chaushian, Friedrich Thiele, Răzvan Popovici, Uto Ughi, Diemut Poppen, Boris Brovtsyn, Vladmir Landsmann, Svetlana Makarova, Levon Chilingirian e Kyril Zlotnikov. Defensora da divulgação da música para violino a um público mais amplo, colabora regularmente com a célebre dupla de comédia musical Igudesman & Joo.
Alexandra toca o Stradivarius “Reifenberg” de 1717, emprestado generosamente através da The Stradivari Society, e é artista da Thomastik-Infeld desde 2021.