Brodsky Trio

Trio de piano, violino e violoncelo

Formado em 2020, o “Brodsky Trio” já alcançou aclamação global com inúmeras gravações e tournées de concertos. Entre os compromissos assumidos incluem-se atuações na Filarmónica de Berlim, no Tonhalle de Zurique, na Festspielhaus de Baden-Baden, na sala da Orquestra Presidencial de Ancara e na sala Atatürk, na Turquia.

O nome do trio deriva do violino de Kirill Troussov, “O Brodsky”, um Stradivarius de 1702, o instrumento com o qual o violinista Adolph Brodsky tocou a estreia mundial do Concerto para Violino de Tchaikovsky, no dia 4 de dezembro de 1881. O violoncelista Benedict Kloeckner, que organiza o seu próprio festival na Alemanha, e o duo de irmãos Troussov & Troussova, não apenas mantêm com ele uma estreita amizade, como também emanam uma incrível energia durante as suas atuações.

Benedict Kloeckner

Violoncelista

Benedict Kloeckneré um dos mais extraordinários violoncelistas da sua geração. Premiado em inúmeras competições internacionais, foi galardoado com o prémio OPUS Klassik em 2021. 

Atua como solista com orquestras de prestígio, como Royal Philharmonic Orchestra de Londres, Deutsche Radiophilharmonie, NDR Radiophilharmonie, Mozarteum Orchester Salzburg, Kremerata Baltica, Orquestra Sinfónica da MDR e a Orquestra de Câmara de Munique. 

A carreira que perfilhou levou-o a colaborar com maestros de renome, entre os quais Daniel Barenboim, Christoph Eschenbach, Michael Sanderling, Ingo Metzmacher, Vladimir Fedoseyev, Cristian Măcelaru e sir Simon Rattle.

Atuou em salas de concerto de prestígio, como a Berlin Philharmonie, o Carnegie Hall em Nova Iorque, o Kennedy Center em Washington, o Suntory Hall Tokyo, a Musikverein de Viena, o Tonhalle de Zurique e o Concertgebouw de Amesterdão.

Benedict Kloeckner é também convidado regular em festivais internacionais, partilhando o palco com artistas como Emanuel Ax, Lisa Batiashvili, Gidon Kremer e Anne-Sophie Mutter.

Foi, durante mais de 10 anos, diretor artístico do Festival Internacional de Música de Koblenz, o IMUKO, de que é fundador. Inaugurou a temporada de 2024-2025 com o Concerto para Violoncelo de Haydn sob a direção de Raphaël Merlin e irá atuar com Augustin Dumay, Lawrence Power e Leon Botstein.

Fará a sua estreia em Budapeste com András Keller e Janos Balasz, na Academia Liszt Academy, e regressará à Elbphilharmonie, em Hamburgo, e ao Concertgebouw, em Amesterdão.

O seu álbum mais recente, Dvořák, gravado com Cristian Măcelaru, a Orquestra de Câmara da Roménia e Danae Dörken, foi editado pela Berlin Classics em 2024 e já foi alvo de 600 000 streams. A revista Strad elogia o “som viciante e sensual” de Benedict Kloeckner, ao passo que a revista Gramophone destaca a “sensibilidade arquitetónica de Cristian Macelaru e Benedict Kloeckner”.

Uma nova gravação do Concerto para Violoncelo de Elgar Cello, com Cristian Macelaru, será lançada em 2026.

Em 2023, a sua gravação das sonatas de Brahms com Yu Kosuge foi editada pela Sony.

A sua discografia inclui igualmente a integral das Suites de Bach, que tocou na Berlin Philharmonie e na Alte Oper Frankfurt. As suas gravações receberam a aclamação da imprensa e ganharam prémios como o OPUS Klassik e o Supersonic Award.

Em 2025, Benedict Kloeckner irá tocar o Concerto Duplo de Brahms na Cologne Philharmonie, com Kirill Troussov e Gabriel Bebeselea, bem como o Concerto para Violoncelo de Dvořák no De Doelen de Roterdão, sob a direção de Conrad van Alphen. Sairá em tournée com o Concerto n.º 1 de Shostakovich, sob a direção de Oscar Jockel, e tocará o concerto Crouching Tiger de Tan Dun sob a batuta do próprio compositor.

Trabalha em estreita colaboração com compositores contemporâneos e estreou várias obras, entre as quais obras de Wolfgang Rihm, Eun Hwa Cho, Eric Tanguy e Dai Fujikura. Apresentou a estreia austríaca do Concerto para Violoncelo de Fujikura, com a Mozarteum Orchester Salzburg, e a estreia mundial do Concerto para Violocelo de Eun Hwa Cho, sob a direção de Christoph Poppen, no Seoul Arts Center.

Benedict Kloeckner fez a sua formação na Universidade de Música de Karlsruhe, com Martin Ostertag, e na Academia Kronberg, com Frans Helmerson e Gary Hoffman.

Benedict Kloeckner é docente na École Normale de Musique Paris desde setembro de 2025.

Toca o violoncelo “Ex Maurice Gendron” de Francesco Ruggeri (1680), que lhe foi generosamente cedido.

Kirill Troussov

Violinista

Apoiado e orientado por sir Yehudi Menuhin desde cedo, Kirill Troussov é hoje amplamente reconhecido como um dos principais violinistas da sua geração. A imprensa internacional descreve a sua performance como “elegância impressionante, técnica irrepreensível, sensibilidade musical excecional e sonoridades de beleza imaculada”. Kirill Troussov é convidado regular em prestigiadas salas de concerto e renomados festivais de música internacionais em todo o mundo.

A sua colaboração com celebrados maestros como sir Neville Marriner, Vladimir Fedoseyev, Daniele Gatti, Lawrence Foster, Jiri Belohlàvek, Michail Jurowski, David Stern, Christoph Poppen, Vladimir Spivakov, Mikko Frank e Louis Langrée, bem como grandes orquestras como a Staatskapelle Berlin, Leipzig Gewandhaus, Orchestre de Paris, Orchestre National de Lyon, Orchestre National de France, Orquestra Sinfónica da Rádio de Frankfurt, Orquestra Sinfónica da Rádio de  Baden-Baden, Orquestra Filarmónica de Munique e Orquestra Sinfónica de Bamberg, levou-o, entre outros, ao Tonhalle de Zurique, Filarmónica de Berlim, Concertgebouw de Amesterdão, Palais des Beaux Arts de Bruxelas, Théâtre du Châtelet, Théâtre des Champs Elysées, De Doelen, NCPA em Pequim, Suntory Hall em Tóquio, Auditorio Nacional de Música em Madrid, Festival de Verbier, Festival de Schleswig-Holstein e Menuhin Festival Gstaad.

A sua paixão pela música de câmara e amizades ligam Kirill Troussov a artistas como Sol Gabetta, Yuja Wang, Daniel Hope, Joshua Bell, Gautier e Renaud Capuçon, Yuri Bashmet, Mischa Maisky, Elisabeth Leonskaja, Julian Rachlin, Christian Zacharias e Natalia Gutman.

A sua atuação em substituição de Gidon Kremer em Paris, a digressão asiática com a Orquestra de Câmara do Festival de Verbier, a sua performance espetacular nos BBC Proms e a sua atividade como membro do júri em competições internacionais — entre outras no Schoenfeld International String Competition — são apenas alguns dos numerosos destaques das suas últimas temporadas de concertos.

Os seus prémios internacionais incluem o prémio cultural europeu “Pro-Europa”, o Prémio Davidoff do Festival de Música de Schleswig-Holstein, o prémio internacional Yamaha e o prémio Reuters do Festival de Verbier.

Kirill Troussov dá regularmente masterclasses no Mozarteum Salzburg, Colburn School Los Angeles, Conservatório Central de Pequim e Nanjing, European Music Institute Vienna, em Cremona, Milão, Madrid, Dublin, Berlim, Munique, Oslo, Budapeste, EUA, Hong Kong e Japão.

Desde 2021, é presidente e diretor artístico do Concurso Internacional de Jovens Músicos de Hong Kong, bem como vice-presidente e diretor artístico do Concurso Carl Flesch, na Hungria.

As gravações de Kirill Troussov — entre outras, para a EMI Classics, Warner Classics, Dabringhaus & Grimm, Naxos e Farao Classics — têm sido repetidamente premiadas e altamente elogiadas pela imprensa internacional.

Desde 2023, a editora Orchid Classics começou a lançar Kirill Troussov Live, uma série de mais de 40 concertos ao vivo que será disponibilizada em todas as principais plataformas de streaming de áudio. Entretanto, esta série alcançou já 2,5 milhões de streams.

Em 2024, Kirill Troussov fundou a Academia Sarasate, em Madrid (Espanha) e a Academia Engers Academy, perto de Frankfurt (Alemanha). Tornou-se além disso consultor artístico do Festival Internacional de Música Kaposfest, na Hungria, e diretor artístico do Festival Internacional de Música Ammerseerenade, perto de Munique (Alemanha).

Kirill Troussov completou os seus estudos com Zakhar Bron e Christoph Poppen. Os seus mentores foram Igor Oistrach, Herman Krebbers e sir Yehudi Menuhin.

Kirill Troussov toca no violino Antonio Stradivari “Brodsky” de 1702, com o qual o violinista Adolph Brodsky, realizou a estreia mundial do concerto para violino de Tchaikovsky, a 4 de dezembro de 1881.


Alexandra Troussova

Pianista

No percurso da sua carreira internacional, Alexandra Troussova trabalhou com maestros como Lorin Maazel, sir Neville Marriner, Antoni Witt, Volker Schmidt-Gertenbach, Walter Weller, Gerd Albrecht, Joseph Suk, Kaspar Zendner, Arie van Beek, Wolfgang Gönnenwein e Michel Tilkin.

As suas atuações de sucesso levaram-na a renomadas salas de concerto, como a Konzerthaus Berlin, o Prinzregententheater em Munique, a Kurhaus em Wiesbaden, o Concertgebouw em Amsterdão, o Théâtre du Châtelet, o Théâtre des Champs Elysées, o Auditorium du Louvre em Paris, a Opéra de Lyon, o Tonhalle em Zurique, a Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, a Opéra de Monte Carlo, o Conservatoire Royal de Bruxelles e o Auditorio Nacional de Música em Madrid.

É regularmente convidada para prestigiados festivais internacionais de música, como o Festival de Verbier, o Festival de Música de Schleswig-Holstein, o Festival Carinthischer Sommer, o Festival de Saint-Denis, o Festival La Folle Journée, o Festival de Música de Sully, o Festival Piano aux Jacobins, o Festival Piano à Auxerre, o Festival Saint-Riquier, o Festival Septembre Musical, o Florilegio Musical Salmantino, o Al Bustan Festival, o Festival de Lanaudière, o Ludwigsburger Schlossfestspielen e o Klavierfestival Ruhr.

Como musicista de câmara, colabora com diversos artistas, incluindo Frans Helmerson, Sarah Chang, Nils Mönkemeyer, Alexander Knjasev, David Guerrier e Benedict Kloeckner.

Alexandra Troussova tem alcançado sucesso mundial com o duo em conjunto com o seu irmão, o violinista Kirill Troussov. Ambos residentes em Munique, os irmãos são reconhecidos como um dos poucos Duos de Irmãos de calibre mundial. As suas gravações conjuntas — entre outras para a EMI Classics — foram amplamente aclamadas pela imprensa internacional e receberam muitos prémios internacionais.

Os CD mais recentes Emotions (Dabringhaus und Grimm) e Memories (Dabringhaus und Grimm) do Duo de Irmãos foram internacionalmente elogiados, entre outros pelo Süddeutsche Zeitung, na Alemanha, e pela revista francesa de música Diapason.

Estudou com James Tocco, Dimitri Bashkirov, Vadim Suchanov e Alfredo Perl.

Numerosas gravações para rádio e transmissões televisivas, na Alemanha, França, Itália, Bélgica, Canadá e EUA mostram a versatilidade pianística de Alexandra Troussova.